De Gutenberg a Zuckberg

Das cavernas aos tablets: como a invenção de Gutenberg revolucionou a comunicação

1 Qual foi o impacto da invenção de Gutenberg para a comunicação? 3 Como a invenção dos tipos móveis modificou o acesso à informação?

R: Ao aprimorar a impressão, Gutenberg revolucionou a história da informação e transformou a cultura ocidental. Antes da prensa dos tipos móveis, com material resistente e durável, cada cópia de livro exigia um escriba, que escrevia tudo a mão, página por página. A impressão em massa foi possibilitada a partir dali.

2 Quais foram os primeiros documentos impressos por Gutenberg?

R: Quase 200 Bíblias foram os primeiros livros impressos. Logo na primeira remessa, acredita-se que tenham sido feitas cerca de 135 Bíblias de papel e 45 de velino (papel de couro de bezerro). Impressas em latim e com letras góticas, imitando a escrita, suas páginas tinham 42 linhas divididas em duas colunas. Algumas contavam com traços decorativos feitos a mão. Devido à grossura dos exemplares, até 1300 páginas, cada Bíblia tinha dois volumes. De todas elas, 48 sobrevivem até hoje em museus de diversos países. Antes delas, Gutenberg imprimiu algumas páginas soltas para testar sua invenção.

4 Em que medida a invenção dos tipos móveis contribuiu para o surgimento do primeiro jornal diário?

R: A invenção dos tipos móveis contribuiu para a ascensão do primeiro jornal diário, com prensas rotativas movidas a vapor que apareceram no século XIX. Lançado em 1650, em Leipzig, era chamado de "Últimas Notícias", publicado seis dias por semana. E o processo offset - processo de impressão mais comum nos dias de hoje -, transformou radicalmente a tecnologia da impressão, isto é, a tinta não era transferida diretamente da forma para o papel, mas para um rolo de borracha. Os elementos de impressão e não impressão eram partes da mesma superfície.

5 Que processo transformou a tecnologia da informação?

R: O chamado offset, que permitia a reprodução em larga escala e em papel de baixa qualidade.

6 Relacione a revolução provocada na imprensa pela invenção de Gutenberg à revolução digital.

R: Faço das palavras de Rosental Calmon, professor de Jornalismo da Universidade do Texas, as minhas. "Nós estamos numa era Gutenberg outra vez. Numa situação de ruptura e de transição do ecossistema de mídia que existia na era industrial para um ecossistema completamente diferente, que está começando a ser construído e que afeta profundamente não só o jornalismo e a educação, mas praticamente toda as atividades econômicas e sociais do mundo. É um momento revolucionário com muito poucos paralelos na história da humanidade".

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